14 de novembro de 2010

Estender nos varais os nossos poemas



Quanto tempo....pois é,
Quanto tempo...
me perdoe a pressa ....
Mas ainda não me acostumei, com a ideia dessa nossa reaproximação,
tanta coisa que eu tinha a dizer, mas eu sumi na poeira das ruas...

Sem ao menos olhar em seus olhos, e dizer tudo que durante dois anos, pensei em dizer.
Preciso beber alguma coisa!
Preciso arrancar essa pele. Essa pele, que carrega seu cheiro, tão preguinado, tão intenso que nem o passar dos anos, levou.
Preciso estender nos varais, as promessas que os lençóis suados escreveram dias atrás.
Preciso beber alguma coisa rapidamente...
Por favor, me esqueça!

Um comentário:

Borges disse...
Este comentário foi removido pelo autor.